Evangelho Cotidiano

Tuesday, January 31, 2006

Terça-feira, dia 31 de Janeiro de 2006.

Livro de 2º Samuel 18,9-10.14.24-25.30-33.19,1-3.
Absalão, montado numa mula, encontrou-se, de repente, em frente dos homens de David. A mula passou sob a ramagem espessa de um grande carvalho, e a cabeça de Absalão ficou presa nos ramos da árvore, de modo que ficou suspenso entre o céu e a terra enquanto a mula, em que ia montado, seguia em frente. Alguém viu isto e informou Joab: «Vi Absalão suspenso num carvalho.» Joab respondeu: «Não tenho tempo a perder contigo.» Tomou, pois, três dardos e cravou-os no coração de Absalão. E como ainda palpitasse com vida, suspenso do carvalho, David estava sentado entre duas portas. A sentinela que tinha subido ao terraço da muralha por cima da porta, levantou os olhos e viu um homem que corria sozinho. Gritou para dar a notícia ao rei, que disse: «Se vem só, traz boas notícias.» À medida que o homem se aproximava, O rei disse-lhe: «Vem e espera aqui.» Ele afastou-se e esperou ali. Chegou, a seguir, o etíope e disse: «Saiba o rei, meu senhor, a boa notícia: o Senhor fez hoje justiça a teu favor contra todos os que se revoltaram contra ti.» O rei perguntou ao etíope: «Está bem o jovem Absalão?» E o etíope respondeu: «Tenham a sorte deste jovem os inimigos do rei, meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para te fazer mal!» Então, o rei, muito triste, subiu ao quarto que estava por cima da porta e pôs-se a chorar. E dizia, caminhando de um lado para o outro: «Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Porque não morri eu em teu lugar? Absalão, meu filho, meu filho!» Disseram a Joab: «O rei chora e lamenta-se por causa de Absalão.» E naquele dia a vitória converteu-se em luto para todo o exército, porque o povo soube que o rei estava acabrunhado de dor por causa do filho.
Livro de Salmos 86,1-6.
Inclina, SENHOR, os teus ouvidos e responde-me, porque estou triste e necessitado. Protege a minha vida, porque te sou fiel; salva o teu servo, que em ti confia. Senhor, tem compaixão de mim, que a ti clamo todo o dia. Alegra o espírito do teu servo, pois para ti, Senhor, elevo a minha alma. Porque Tu, Senhor, és bom e indulgente, cheio de misericórdia para quantos te invocam. Senhor, ouve a minha oração, atende os gritos da minha súplica.
Evangelho segundo S. Marcos 5,21-43.
Depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar. Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.» Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava. Certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de muitos médicos e gastara todos os seus bens sem encontrar nenhum alívio, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-lhe, por detrás, nas vestes, pois dizia: «Se ao menos tocar nem que seja as suas vestes, ficarei curada.» De facto, no mesmo instante se estancou o fluxo de sangue, e sentiu no corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, sentindo que saíra dele uma força, voltou-se para a multidão e perguntou: «Quem tocou as minhas vestes?» Os discípulos responderam: «Vês que a multidão te comprime de todos os lados, e ainda perguntas: 'Quem me tocou?’» Mas Ele continuava a olhar em volta, para ver aquela que tinha feito isso. Então, a mulher, cheia de medo e a tremer, sabendo o que lhe tinha acontecido, foi prostrar-se diante dele e disse toda a verdade. Disse-lhe Ele: «Filha, a tua fé salvou-te; vai em paz e sê curada do teu mal.» Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?» Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.» E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a chorar e a gritar. Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.» Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia. Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!» E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina.
FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 28 jan. 2006.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home