Evangelho Cotidiano

Tuesday, May 09, 2006

Terça-feira, 09 de Maio de 2006.

1° Leitura: Is 50, 4-7
Leitura do livro do profeta Isaías - 4O Senhor Deus deu-me a língua de um discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã ele desperta meus ouvidos para que escute como discípulo; 5(o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei. 6Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros. 7Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado. - Palavra do Senhor.
Salmos: (22/21)
R. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
1. Todos os que me vêem zombam de mim; dizem, meneando a cabeça:Esperou no Senhor, pois que ele o livre, que o salve, se o ama. - R.
2. Rodeia-me uma malta de cães, cerca-me um bando de malfeitores. Traspassaram minhas mãos e meus pés:poderia contar todos os meus ossos. Eles me olham e me observam com alegria, - R.
3. Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sorte sobre a minha túnica.Porém, vós, Senhor, não vos afasteis de mim; ó meu auxílio, bem depressa me ajudai. - R.
4. Então, anunciarei vosso nome a meus irmãos, e vos louvarei no meio da assembléia.Vós que temeis o Senhor, louvai-o; vós todos, descendentes de Jacó, aclamai-o; temei-o, todos vós, estirpe de Israel. - R.
2° Leitura: Fl 2, 6-11
Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses - 6Sendo Jesus de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, 7mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. 8E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, 10para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. 11E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor. - Palavra do Senhor.
Evangelho: Mc 15, 1-39
Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Marcos - 1Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. 2Este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Ele lhe respondeu: Sim. 3Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 4Pilatos perguntou-lhe outra vez: Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam! 5Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado. 6Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem. 7Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio. 8O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder. 9Pilatos respondeu-lhes: Quereis que vos solte o rei dos judeus? 10(Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.) 11Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás. 12Pilatos falou-lhes outra vez: E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus? 13Eles tornaram a gritar: Crucifica-o! 14Pilatos replicou: Mas que mal fez ele? Eles clamavam mais ainda: Crucifica-o! 15Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado. 16Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a corte. 17Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça. 18E começaram a saudá-lo: Salve, rei dos judeus! 19Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo. 20Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar. 21Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz. 22Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio. 23Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou. 24Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um. 25Era a hora terceira quando o crucificaram. 26A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus. 27Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda. 28[Cumpriu-se assim a passagem da Escritura que diz: Ele foi contado entre os malfeitores (Is 53,12).] 29Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo: Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias, 30salva-te a ti mesmo! Desce da cruz! 31Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros: Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar! 32Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos! Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam. 33Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra. 34E à hora nona Jesus bradou em alta voz: Elói, Elói, lamá sabactáni?, 35Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam: Ele chama por Elias! 36Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo. 37Jesus deu um grande brado e expirou. 38O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes. 39O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse: Este homem era realmente o Filho de Deus. - Palavra da Salvação.

(FONTE: Disponível em: <http://www.catolicanet.com.br/>. Acesso em: 09 maio 2006.).

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